Arábica
Mais suave e aromático, com notas florais e frutadas. Cultivado em altitudes maiores.
Diz a tradição que, nas terras altas da Etiópia, por volta do século IX, um jovem pastor chamado Kaldi percebeu algo curioso: suas cabras tornavam-se exuberantes e enérgicas depois de mordiscar certas pequenas frutas vermelhas. Curioso, Kaldi experimentou as cerejas e sentiu uma onda de vivacidade. Um monge local levou o fruto ao mosteiro e descobriu que a infusão mantinha os irmãos despertos durante longas vigílias — assim nasceu a primeira xícara que mudou rotinas e culturas.
Da Etiópia o café rumou ao Iêmen, ganhou o mundo árabe como bebida ritual e, através de rotas marítimas e histórias de contrabando, alcançou palácios, praças e finalmente as cafeterias da Europa. A jornada do café ilustra como um pequeno fruto transformou hábitos sociais, comércio e até rituais culturais.
Ver tipos de café →Grãos, métodos e perfis — uma pequena bússola para navegar sabores.
Mais suave e aromático, com notas florais e frutadas. Cultivado em altitudes maiores.
Mais encorpado e com maior teor de cafeína; sabores terrosos e amargos. Muito usado em blends para espresso.
Concentração, crema e corpo — base para bebidas como cappuccino, latte e cortado.
Extração mais limpa, evidencia notas delicadas e acidez brilhante.
Cafeterias tornaram-se pontos sociais onde ideias, música e notícias se misturam — bem antes das redes sociais.
Em algumas culturas, as borras de café servem para leituras simbólicas sobre o futuro.
Ao longo do tempo surgiram infinidades de combinações — do café com manteiga às versões com leite e especiarias.